quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Encontro internacional debate trunfos do português num mundo globalizado

A utilização e difusão do português nas novas plataformas tecnológicas é um dos desafios da língua portuguesa que estará em debate no encontro internacional da língua portuguesa e cultura lusófonas, nesta semana, em Lisboa (Portugal).

O encontro, promovido pela União Latina em cooperação com a Fundação Gulbenkian, reúne dezenas de académicos, políticos, diplomatas, gestores e outras individualidades.

“Hoje estamos num mundo globalizado e nele a língua portuguesa tem um trunfo, por ser uma das cinco mais faladas no mundo e pela presença nos cinco continentes, e com potencialidades culturais muito evidentes”, salientou Renée Gomes, representante da União Latina em Portugal.

Mas há também desafios e alguns dos principais, destacou, têm a ver com o facto de “não ser língua oficial nos organismos internacionais” e ter “uma das taxas mais fracas em matéria de produção e difusão para as novas plataformas, como a Internet”.

Estes dois temas vão estar em destaque no debate, além de outros como o valor da língua portuguesa e a diáspora e a imigração

“Queremos que este fórum seja de reflexão, do qual saiam propostas concretas para superar esses desafios”, disse à agência Lusa Renée Gomes.

O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, e o secretário de Estado da Comunidades Portuguesas, António Braga, vão estar na sessão de abertura do encontro, ao lado do presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Rui Vilar, e o secretário geral da União Latina, e abrir a conferência o ex-ministro da cultura, Manuel Maria Carrilho, que esteve colocado nos últimos anos como embaixador na Unesco.

Nos vários painéis de debate estão presidentes de empresas de media, como Francisco Pinto Balsemão, do grupo Impresa, e Afonso Camões, presidente do conselho de administração da Agência Lusa, de várias editoras, centros de línguas e universidades.

Segundo o programa, encerram o encontro o Presidente da República, Cavaco Silva, a ministra da Educação, Isabel Alçada, o secretário geral da União Latina, José Luis Dicenta, e o secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira

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