Acadêmicos da Universidade de Chicago (EUA) completaram um dicionário em  21 volumes da língua da Mesopotâmia antiga e de seus dialetos  babilônicos e assírios. 
 O projeto levou 90 anos para ficar pronto. Essas línguas e dialetos  passaram 2.000 anos sem ser falados, mas ficaram preservados em  tabuletas de argila e em pedra. 
 A língua foi a que Sargão, o Grande, rei da Acádia no século 24 a.C.,  usou para comandar o que teria sido o primeiro império do mundo, e que  Hammurabi, em 1700 a.C., empregou para redigir o primeiro código de  leis. 
| M. Spencer Green/Associated Press | ||
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| Pesquisadores americanos Martha Roth e Gil Stein olham inscrições de palácio assírio, na Universidade de Chicago | 
Também se tornou o vocabulário empregado no épico de Gilgamesh, primeira  obra-prima da literatura mundial, e da irrigação de terras, do  transporte de grãos e das previsões do futuro. 
   Segundo o diretor do Instituto Oriental da universidade, Gil Stein, o  dicionário é "uma ferramenta indispensável de pesquisa para explicar  registros escritos da civilização mesopotâmica". 
 O professor de línguas semíticas na Universidade Johns Hopkins, Jerrold  Cooper, disse que a obra abre para estudo "a fase mais rica da escrita  cuneiforme". 
A PRIMEIRA 
   A escrita cuneiforme foi provavelmente o primeiro sistema de escrita do mundo. 
 As cidades-estado que surgiram nos vales dos rios Tigre e Eufrates, na  região onde hoje ficam o Iraque e partes da Síria, são a primeira  civilização urbana do mundo e que dominava a escrita. 
 O dicionário, com 28 mil palavras definidas, cobre de 2.500 a.C. a 100 d.C. 
 A obra é mais uma enciclopédia do que um glossário. Muitas palavras com  sentidos múltiplos e associações históricas são seguidas por páginas de  texto, passando por literatura, direito e religião. 
 A palavra "umu", que significa "dia", tem 17 páginas dedicadas a ela. 
 A obra completa pode ser comprada por US$ 1.995 (R$ 3.150), e os volumes  individuais custam de US$ 45 (R$ 71) a US$ 150 (R$ 236). Mas podem ser  consultados pela internet. 
Fonte:  DO "NEW YORK TIMES", via Folha.com
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